segunda-feira, 16 de março de 2015

Monótona Normalidade

Não me curvo à imposta e monótona normalidade... Que riam os tolos.
Ao nascer do sol ou da lua, não vejo os antigos deuses... Eu os respiro, Eu os vivo... Nos alimentamos com o sopro da vida e da morte.
Nesses momentos, (d)eles sou eu.
Uma respiração, um sopro, um suspiro que embala todo o universo. O que transcende, o que imana, habita todo o meu pequenino ser... e se agiganta em infinitas possibilidades.
Nesses momentos, sou a imagem e semelhança deles. E toco os céus num piscar de olhos. E caminho entre as estrelas. E danço as antigas melodias.
Nesses momentos, meu pequenino ser se agiganta e pode tocar a eternidade.
Não me curvo à imposta normalidade, para poder encontrá-los, meus queridos e antigos deuses. Que riam os tolos...
"Aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música."
Friedrich Nietzsche

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